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OLHARES CRÍTICOS
 

“A linguagem da obra, o modo como Elisa dispõe e aborda temas filosóficos de alta densidade – transhumano, antropoceno, antropocentrismo — que faz da montagem uma experiência singular e bem-sucedida na sua amálgama de ciência, filosofia e teatro.”
Luiz Felipe Reis – FIT Rio Pr
eto
 

“Peça Para Adultos Feita Por Crianças é uma das melhores peças de teatro que vi nos últimos tempos. Inteligente, original, atrevida, filosófica e lúdica ao mesmo tempo – mas eis o essencial: embora feita por crianças, livra-as da infantilização a que são submetidas, e nos livra da infantilização a que nos submete o teatro hoje. Poucas peças mostram a tal ponto o processo pelo qual foram elaboradas, revelando o pensamento em estado de criação.”
Peter Pál Pelbart, filósofo e professor na PUC-SP

 

“Elisa Ohtake atualiza Shakespeare para pensar no atual momento de crise (permanente) do mundo ocidental e da vida abafada da difícil sociabilidade. A peça é uma experiência surpreendente, apaixonante e comovente interpretada por um grupo de crianças como se fosse a primeira audição magnífica da obra de William Shakespeare. Sente-se o século XXI como a época geradora do texto. No melhor do sentido propiciado pelo Filosofia Trágica, a alegria e a espontaneidade do texto e dos pequenos, mas grandes, atores produzem em nós o desejo de um devir criança, no qual o fluxo da vida passe a ser norteado pela leveza e pela potência do desejo de existir. A peça é um acontecimento atravessado pela afetividade e cumplicidade de diretora e atores.”
Miguel Chaia, prof. doutor de Shakespeare e Política na PUC-SP pós graduação

 

Com cinco crianças no elenco, Elisa Ohtake traz ‘Hamlet’ para o presente
FOLHA DE S. PAULO – 17/02/2019

“Os cinco atores representam Hamlet de maneira reveladora, exposta.”

 

Crianças deixa de lado chatice adulta e fazem uma inventiva releitura de Hamlet
FOLHA DE S. PAULO – 18/11/2018

“A assinatura de Ohtake, com inventivas composições cênicas e carpintaria da dramaturgia, é evidente, mas “Peça Para Adultos” se potencializa na presença singular de cada uma das crianças. De caráter performativo, a encenação explora seu processo. As aproximações a Hamlet representadas pelas crianças, partindo do entendimento de cada uma sobre a obra, demonstram a seriedade de seus olhares.”

 

“Que peça é aquela? Peça? Muito pouco chamar de peça. Como já disseram antes, é um acontecimento. Não se enquadra em gênero, em manuais de dramaturgia, em linguagens estabelecidas. O resultado é impactante, inacreditável, surpreendente, fora de qualquer casinha, fora de qualquer modelo já visto. De tirar o fôlego. De encher o peito de esperança. O teatro ainda tem chaves e portas a se abrir, experiências a se explorar, um futuro a se perseguir. (…) É uma trans-peça, uma vivência inesquecível tanto para quem está no palco como para quem está nas poltronas. Que venham novas temporadas. O teatro precisa dessa fresta aberta aqui por Elisa Ohtake. Uma janela para o futuro. Ah, que sopro de esperança. Ah, quanta estripulia que só o teatro é capaz de promover!”
Dib Carneiro Neto

 

“No palco, as crianças se colocam não como crianças, no sentido infantil, mas como indivíduos que, tendo suas próprias idades, são sobretudo a afirmação do instante. O espetáculo é especial também ao próprio interesse do teatro, pois o reinventa, areja, respira. Elisa Ohtake mais uma vez destrincha as entranhas da linguagem para elencar o imprescindível. Um espetáculo especial, urgente, único e que deveria servir de estímulo a todas as salas familiares onde houver uma criança, nesse país em perigo. O ano termina nos convidando a brincar, morrer e nascer outros, ao invés dos meros argumentos políticos, sociais, culturais, humanos e chaaatttoooosss de sempre. Até que enfim.”
Ruy Filho

 

Celso Faria
blog Urbanidade

“Com a dramaturgia focada na representação fraturada pela realidade e a ficção, a montagem de Peça Para Adultos Feita Por Crianças é uma das inesperadas e surpreendentes performances atualmente em cartaz”

“Em Peça Para Adultos Feita Por Crianças, crianças mandam o seu recado. E não estão para brincadeiras. Para elas, o mundo egoísta, antropocêntrico e dominado por seres humanos autocentrados deu errado. Elas querem crescer para se tornarem adultos capazes de olhar para todos os outros seres, inclusive os invisíveis e os inanimados. Querem integração geral ao universo. Querem solidariedade universal. O recado é transmitido através das mais variadas linguagens e técnicas teatrais. Eis uma experiência valiosa para todos, artistas, técnicos, diretora e público.”
Iná Camargo Costa


Elisa Ohtake dirige cinco atores em torno da potência da paixão
O Estado de São Paulo — 03/12/2014

“Elisa Ohtake está inventando um jeito de lidar com a cena, que poderia ser chamado de uma outra lógica de dramaturgia’. Nela, ocorre uma inversão: em vez de a dramaturgia acontecer no lidar com materiais existentes ou especialmente criados para a ocasião, aqui ela se dá como invenção de um jeito de pensar as artes da cena, todas elas. Por isso, pode aplicar-se à dança ou ao teatro, bem como às outras que compartilhem desse mesmo ambiente. O mais instigante começa aí: por que uma mesma lógica pode ocorrer em situações artísticas distintas? Elisa configura um jeito de dirigir tão original que precisa criar os próprios fazeres – nos dois casos, seu texto e a narratividade que os conduz. Mas sua característica fundacional está no fato de essa lógica poder existir em completa autonomia do que vai constituí-la e em total dependência da artesania dos que vão lhe dar corpo. Na mesma medida em que os materiais perdem peso, os intérpretes ganham importância central. Em Let’s Just Kiss and Say Goodbye, Danilo Grangheia, Georgette Fadel, Luah Guimarãez, Luciana Schwinden e Rodrigo Bolzan esbanjam competência. Apenas um domínio tão completo da artesania do teatro – que cada um deles demonstra da sua maneira –, poderia fazê-los escapar da cilada sutil de tornarem-se personagens de si mesmo. E eles conseguem, em cada uma das cenas que nos mostram, deixar o próprio fazer teatral no papel de protagonista. Sabem explorar a potência da ambiguidade sem resvalar para a representação da ironia.”


Metateatro na essência
Jornal Gazeta do Povo – Curitiba — 01/04/2015

“Let’s Just Kiss and Say Goodbye é sobre a vida e, se é sobre a vida, é também sobre o teatro: um acontecimento, uma homenagem. A peça/performance dirigida por Elisa Ohtake, na qual provoca cinco atores experientes do teatro paulistano a fazerem a “última peça de suas vidas”, propõe uma lógica dramatúrgica que pensa estratégias de criação inovadoras, testando-as em tempo real, extrapolando os limites da cena e colocando, através da presença dos atores, o teatro no centro. Esse teatro, objeto de paixão dos atores e a despedida desse amor. Amor é amor e despedidas são despedidas. Duas afetações que comovem e transformam a cena e o espectador.”


Let’s Just Kiss celebra o erro e a brincadeira do ator em cena
Folha de São Paulo — 19/11/2014

“É uma peça sobre o teatro, em que os atores —entre os melhores dos elencos experimentais de São Paulo— fazem de conta que estão ali se despedindo do palco.”


Morrer e morrer e morrer e morrer
Festival de Teatro de Curitiba — 02/05/2015

“É um espetáculo para ser plenamente compartilhado por poucos. Por quem é ator ou atriz. No entanto, é um espetáculo para muitos. Para quem tem sede de conhecer. Para quem tem sede de arte. Para quem quer reascender uma luz. Let’s Just Kiss na Say Goodbye é uma ode ao teatro, ao teatro da Ideia, da ideia profunda contida em um texto e que é recriada na presença do ator-personagem.”

“Tira Meu Folego” é pra lá de inteligente, grupo coeso, harmônico, texto delicioso e conceito extraordinário, anti tudo, anti virtuoso, anti expressivo, ótimo humor, brilhante.”
Agnaldo Farias, curador da 23a Bienal de Sao Paulo


Como construir o sublime
O Estado de São Paulo — 21/02/2014

“Tira Meu Fôlego faz o que anuncia: difícil não ficar naquele estado de espanto que estanca a respiração a cada vez que uma cena mais instigante que a outra vai sendo apresentada. Elisa Ohtake e seus cinco maravilhosos colaboradores fazem cintilar uma seqüência de proposições surpreendentes, divertidas, provocadoras. Se fosse necessário identificar, a tag seria “deslocamento”. Porque esta é uma legitima produção dos tempos de agora. Tem um pouco de teatro, do mundo pop, artes visuais, one man show, stand up comedy, tudo cozido num caldo de referências consagradas e, é claro, também de dança. Aqueles assuntos caros às artes do espetáculo estão todos lá, afilados e sorrindo de/para nós: autoria, colaboração, representação, narratividade, presença, multidão, expressividade, o que separa o moderno do contemporâneo, biografia, relação entre aquecimento e performance, etc.”


Não vi Yoko Ohno, mas fui ver Elisa Ohtake no Mis
Blog de teatro Cacilda — 10/11/2007

“Já vinha ouvindo de amigos que era, em performace, um achado. E foi um deleite. “Falso Espetáculo” é inteligente, divertido, arriscado. Está sempre no limite da inconseqüência, na negação do espetáculo, mas escapa de todas as armadilhas ou “catástrofes artísticas” que vai erguendo, ele mesmo. Como expressa, vai do impossível ao possível e de volta. É lúdico, mas nada ingênuo, sabe o que faz no seu jogo de verdade e mentira em ‘tudo’.”


Cia. Vazia debocha de estereótipos modernos
Folha de S. Paulo — 05/11/2007

“Falso Espetáculo é um blefe assumido, ou seja, se filia à tradição de ruptura do futurismo e dadaísmo. Como Duchamp trazendo um urinol ao museu, Ohtake tem a candura das crianças se exibindo às visitas, e se expõe a todos os ridículos, contagiando de inteligência quem menos se espera”


Cia Vazia seduz e instiga com tema complexo
O Estado de S. Paulo — 06/02/2007

“Uma contundente e competente discussão de questões que geralmente são tratadas por pensadores interessados em explicar a complexidade da vida como Espinosa, Prigogine e Deleuze. (..) A proposta é ousada, perceber que se vive em um estado entre, em plena simultaneidade entre a alegria da dúvida e a incerteza infernal. Cada entonação, gesto ou movimentação escolhida vai tecendo uma sucessão de surpresas. A maior dela talvez esteja no fato de que assuntos tão difíceis assim tenha se organizado de modo tão sedutor.”

" ‘Uma festa à incerteza’, como afirma sua criadora Elisa Ohtake, ou o elogio à precariedade, “Falso Espetáculo” constitui precioso exemplo das possibilidades que se abrem para as artes cênicas nesta época pós-moderna. Quando se rompe com o iluminismo e com o determinismo cartesiano é possível encarar sem vergonha intelectual ou temores existenciais a nossa própria falência cotidiana. Somos falíveis, graças a Deus! É o que parecem apregoar os três intérpretes de “Falso Espetáculo”, com o prazer quase sensual que lhes dá a constatação.”
Sebastião Milaré – revista eletrônica Anta Profana


Não perca o espetáculo Apathia, um presentão para as artes cênicas
O Estado de S. Paulo — 10/12/2004

“Ambos realmente impressionam pela sua qualidade como intérpretes. Ela, Elisa Ohtake, surpreende ainda mais porque repete a mesma competência em todas as outras funções que assina (concepção, direção, iluminação e sonoplastia). A reunião de tudo isso torna Apathia um convite irrecusável. Há uma profusão de ideias para espiantar a apatia e estimular a reflexão sobre os trânsitos culturais. O butô não é butô, o sertão não é apenas o sertão brasileiro, a apatia não é apatia. Parecem mais estados de existir que podem ser encontrados tanto nos locais e formatos aos quais estão habitualmente associados quanto fora deles. pois o principal é que está tudo irreversivelmente borrado, invadido, contaminado: limpeza e sujeira, proximidade e contemplação, o pequeno gesto e o grande objeto. Um presentão para a dança e teatro brasileiros.”

 

 

 

MATÉRIAS

Após duas apresentações pulsastes no Festival de Curitiba, peça Let’s Just Kiss and Say Goodbye estreia em SP – R7

Elisa Ohtake provoca no festival de Curitiba – jornal BemParaná

Peça simula última atuação de seu elenco – Folha de S. Paulo

Seis artistas com paixão em potência máxima – O Estado de S. Paulo

Le théâtre subversif d’Elisa Ohtake – La Règel Du Jeu

Seis bailarinos à procura do amor dançam em espetáculo no Sesc – Folha de S. Paulo

Nome Próprio – revista TPM

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